segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Lá vem dezembro!

Muito mais rápido do que qualquer um pôde perceber. Junto com ele estão vindo o Natal e Ano Novo. Com exceção de aniversário, essa a melhor época do ano pra alguém entrar em crise. Eu sou uma pessoa muito louca por Natal. Crazy in Love. Qualquer dia desses vou sair por aí correndo na chuva vestida de papai Noel just for fun. Têm muita gente que odeia as festas do final do ano - comercial demais, familiar demais ou qualquer outro motivo que meu sono, preguiça e egocentrismo não me permitem descrever. Mas tem quem goste (eu, eu, EU!). Muita comida, décimo terceiro, presentes, família, Salinas, já falei da comida? E mesmo que todas as minhas viradas de ano tenham sido quase boicotadas nos últimos cinco anos, exatos dois dias antes da virada (por culpa de homens. Em três desses anos, por culpa do mesmo filho da puta), no resto do ano, e nesse dia em especial, que analiso o ano, percebo que o melhor dia do ano que ta acabando, foi o primeiro. O primeiro dia de janeiro de cada ano, que amanheço com o pé enterrado na areia, sentada lá no final do Atalaia, com meus amigos e uma garrafa de vodka companheira, rindo e cantando e dando o bom dia de verdade, com a alma lavada e as forças renovadas. E é triste enxergar isso. Eu tive ótimos dias durante 2010, mas o primeiro dia do ano é o mais leve. E só com ano no fim paras pensar em todas as merdas que fizeste e todas as coisas importantes que deixaste pra depois e que acumulou pro próximo ano. E aí a crise está formada, mais uma vez. Não dá pra fazer grandes considerações sobre esse ano. Foi um ano que só passou. Passou e não fiz nada. O que me alivia é que a crise veio antes em 2010. Ainda estamos em novembro, ainda dá tempo que fazer alguma coisa. Mas por que eu to em crise? Por que não fiz nada? Sei lá. Uma coisa que eu sei neste ano, é que estou craque em não chegar a nenhuma conclusão. ‘Sei lá’, ‘pode ser’, ‘deixa como tá’. Eu sabia desde o início que voltar pra Belém seria uma grande merda na minha vida. Eu sabia. Mas o resto, o que sobrou da conclusão do ano passado (a garota estúpida e iludida, que se achava esperta e apaixonada) queria cagar com o ano que poderia ser o das ‘conclusões’, mas que passou. E só passou. Tenho mais quinze dias de novembro e dezembro inteiro. Será que dá tempo de fazer valer o ano? Será que consigo um momento brilhante?

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