Sublime

Gravidade zero
Inteiro de ontem
Uma mão no chão
Respiração de uma nota
Viajante estático
50 graus de amor
Camomila fervida em lágrimas
Ametista dos deprimidos

#brazilianmayerday 28/06

Só pra constar aqui, hoje foi o dia que dividiu minha vida, alias...que deu início a ela. Descobri que qualquer coisa é possível e sonhar faz virar realidade! Estou morrendo de sono pq desde 08:00 da manhã do dia 27/06 não durmo mesmo.
A adrenalina na minha veia não me fez parar até agora. Todo o esforço valeu, todo o fanatismo valeu, todas as teorias e romances ao redor das músicas...tudo! Ele vem ao Brasil fazer show, graças e principalmente (essa é a coisa mais linda) a centenas de fãs que se juntaram durante 24hrs pra fazer história.
Nos unimos para fazer o sonho realidade. Eu ainda não acredito que isso aconteceu, chorei, ri e pulei muito, do mesmo jeito que essas centenas de fãs, pra fazer o que nós acreditávamos e conseguimos! Cada um com um computador, com UM computador, fizemos nossas vidas e de outras pessoas mudarem. Eu amo cada um de vocês que participaram desse dia e, principalmente, as meninas do site sempre muito simpáticas e que nos deram essa idéia brilhante. O JOHN postar "BIG love to my Brazilian fans for establishing #brazilianmayerday - You have my word I will play Brazil on the next tour!!" me faz flutuar! O mundo mudou. Super feliz e louca pra que esse ano passe voando e eu me mandar daqui! Sonhos viram realidade! Tenham uma ótima noite, já estou sonhando! ahuaauua =D

Maravilha.

Batendo um papo com Samara outro dia, constamos que nós somos bastante copiadas. Coisa que chega a ser engraçada do nosso ponto de vista, quase 100% das pessoas que conhecemos batem de frente conosco e com o jeito que levamos a vida. Apesar de termos convivido demais, somos diferentes. Por qual razão alguém iria querer parecer com outra pessoa? Eu sou eu, não tento copiar ou me diferenciar, sou isso, nua e crua. Costumo admirar coisas legais e faço um igual pra provar que tenho capacidade, mas sendo um criativo, procuro fazer o meu. Tenho um bom gosto (modéstia parte), conquistado com muita pesquisa, observando, conhecendo e criando, copiar é obvio demais.
E agora falando da parte que mais me 'encanta': a personalidade. Ninguém pode ser como eu! Eu não gosto de ser como sou, tenho vergonha de ser educada! Tu consegues visualizar isso? Pois é! Eu me tornei uma pessoa insensível e fria, sou absolutamente independente emocionalmente e não consigo ser feliz ou triste. Isso faz parte de mim hoje, por tudo que já vivi. Ninguém tem os meus amigos, a minha família, poucos são os filhos adotivos (como eu) e, menos ainda, os que se sentem super seguros quanto a isso. Tive um lar complicado, mas uma mãe e um pai presente. Sou transparente, mas uma excelente mentirosa e uso todos os meus lados sem pudor ou remorso. Caso me perguntem, vou responder o que acho sem maquiar. Na infância tive que ajudar amigos com problemas de gente grande. E quanto ao amor, já me iludi com isso antes e partiram meu coração uma única vez que valeu pra vida toda. Qualquer relacionamento depois disso, é de um amor construído e de muita racionalidade.

Admitindo aqui muitos dos meus problemas, afirmo que ninguém pode ser como eu. E se você passou por coisa pior, o problema é seu, não tô nem aí! Graças a Deus, nunca perdi uma pessoa querida, essa seria a única desgraça que poderia ocorrer na minha vida. Não ocupo meu tempo tentando ser igual a ninguém, só tento ter o meu melhor diariamente. Graças a MINHA vida, EU me tornei uma pessoa transparente e fiz com que tudo vivido até então fosse sincero e permanente.

Pessoas sinceras afastam popularidade, pessoas pouco carismáticas afastam popularidade, pessoas rudes afastam popularidade, pessoas críticas afastam popularidade. Eu sou todas essas coisas.

Caso não tenha ficado claro, eu me amo demasiadamente, mas não consigo entender como alguém com opção queira parecer comigo, odeio popularidade e padronização, mas se eu gostasse, tava fudida!

Preciso voltar para o ballet (pelo menos)

Acordei dançando valsa, o dia passou devagar e a vontade de dançar me balançou o dia todo. Dança é sentimento. Choveu, passou e ainda sinto vontade de contar de 1 à 8, no ritmo, marcando, mãos leves imitanto a leveza do vento, o olhar fixo no mesmo ponto após vários giros, a condução, as costas alongadas, o fôlego, os passos firmes, sentir a música sair de mim dando vida a cada movimento. Nada é mais sexy do que dançar a dois. Faz o mundo parar de girar, me deixa louca. E se eu não tenho um parceiro pra valsar, preciso arrumar um para o tango.

Perdida

Nem feliz, nem infeliz. Nem morrendo de amores, nem solitária. Eu nunca fui metade antes, sou metade hoje. Não me permitindo viver dividida, em cima do muro, hoje eu sou a linha do equador. Quero mais, eu sempre quis mais, gritar e passar o dia deitada na minha cama, sem chamados, quero paz e solidão e não continuar me cobrando demosntrar, sentir e viver coisas que eu não sinto, pelo bem estar de uma outra pessoa ou de várias outras. EU NÃO SINTO NADA, PRECISO GRITAR! Estou sufocando dentro de mim.
No caminho pra casa é onde me encontro, no meio da rua a maior parte do tempo,
sentada na pista, olhando pro céu, de jeans e camiseta. Meio caminho eu ando desligada, nem sei o que estou fazendo e como fiz até então. Tenho medo de um dia, no meio do caminho, não encontrar comigo...e se eu me perder de verdade?
Não consigo respirar dentro desse vestido feio, cadê o meu jeans e o meu salto alto? Quero a solitária solidão feliz em que eu me completo e me satisfaço. Como eu me amo acima de tudo, como eu não me importo com nada, como eu me completo! Como eu me acho linda sozinha, de jeans e camiseta, sentada no alfato, enquanto chove. Ai que saudade dos anos pares. Ai que saudade da minha companhia solitária e da minha esquisofrenia que me completava. Eu quero voltar pro manicômio e me perder dentro das minhas realidades alternativas. Chamem do que quiser, mas tô com saudade da menina dentro do espelho, do meu mundo de fadas e duendes. Socorro, eu estou sufocando.

Twentysomething - Jamie Cullum

Depois de anos de educação cara
Um carro cheio de livros e expectativa
Eu sou um expert em Sheakspere e isso é muita coisa
Mas o mundo não precisa tanto de eruditos como eu pensava
Talvez eu vá viajar por um ano
Me encontrar
Ou começar uma carreira
Eu poderia trabalhar para o pobre, apesar de ter fome de fama
Nós parecemos tão diferentes, mas somos o mesmo
Talvez eu vá a academia para não ficar gordo
As coisas não são mais fáceis com um corpo bonito?
Quem sabe as respostas, em quem você confia?
Eu nem sei separar amor de luxúria
Talvez eu me mude de volta para casa
E pague minhas dívidas
Trabalhando de nove as cinco atendendo telefones
Mas não me faça viver para minhas sextas feiras à noite
Bebendo oito cervejas e entrando em brigas

Talvez eu simplesmente me apaixone, isso deve resolver tudo
Filósofos dizem que é o bastante, certamente deve haver mais

Amor não é a resposta, trabalho também não é
A verdade é tão incompreensível que dói
Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave
Eu tenho vinte e poucos e continuarei sendo eu mesmo.

Amor recíproco infeliz

"A Palavra 'Paixão' quer dizer sofrimento! 'Paixão de Cristo', 'paixão de Joana D'Arc'...Em grande aflição eles se apaixonaram, ou seja, quem diz que está apaixonado quer dizer que está sofrendo por amor, mas (o que é mais incrível) está gostando de sofrer! Nas histórias românticas, amar significa sofrer".

"A pessoa por quem a gente se apaixona sempre é uma invenção. Dificil saber onde começa e onde acaba a representação de um sentimento. Hoje eu chorei muito e uma hora eu vim me ver chorando (no espelho). Eu estava sofrendo de verdade e ao mesmo tempo eu era espectadora da representação do meu próprio sofrimento"

Nós estamos sempre representando um sentimento? Quem nós acabamos amando: o outro ou o que o sentimento nos faz? Onde me encontro entre amor pelo amor e o amor por outra pessoa? Até onde vai a representação e começa o real (se é que existe realidade)?
Qual seria a fórmula correta para o amor, deixar a representação? Existe uma saída diferente da rotina ou da possessividade? Amor recíproco infeliz, quando tudo está certo, parece faltar desordem. Algum poeta disse que o amor quando dá certo e faz feliz, deixa de existir. Existe felicidade no amor? E o amor em si, o que é, onde está e como consigo?

Fazendo um jingle.

Você senta a bunda na cadeira, só pensando nisso, sem fazer mais nada, quarenta minutos vasculhando toda a informação musical de 20 anos que tens na bagagem, tentando nesses quarenta minutos encontrar uma idéia, uma mísera idéia de 30 segundos que faça vender o produto. Depois desses quarenta minutos descobres que vários quarenta minutos de vários outros dias vão te atormentar pra produzires uma coisa pra esse (caralho) desse jingle. Após muitas tentativas, acabas desistindo, não vais fazer mais porra nenhuma, nenhuma das coisas que pensaste é boa o suficiente.
Vais embora pra casa muito puta com o prazo acabando, "mas que se foda, vai qualquer merda mesmo'. Já em casa, ligas a melhor música que poderia tocar naquele momento (afinal, já está tudo fodido)e relaxa. Eis que surge a grande idéia do nada. Não sabes se ficas feliz por conseguir fazer algo no ultimo minuto ou revoltada por não teres pensado nisso antes. Pronto, com o roteiro na mão, os músicos na mão, tudo na mão, tu consegues foder a tua idéia genial, a bosta do cantor não apareceu e tu sentes uma vontade tremenda de pegar uma basuca pra matar todo mundo, mas não, agora que fodeu tudo de vez, tu vais lá e canta, só pra terminar de cagar a melhor idéia que tu já tiveste e conseguiste estragar.

Triste.

E quando voltei do trabalho hj, pensei que talvez esse post seria sobre o nada, sobre um dia de nada, mas não. Ninguém pode passar um dia inteiro sem voltar a atenção pra alguma coisa, é incrível! Olha, é o seguinte:
John, não é música para qualquer pessoa. John é música para alma. Não ouça porque eu disse que gosto, eu gosto e não quero que você goste. Eu não empresto, eu não divido John. John é pra ser descoberto e não apresentado! É música para acalmar ou entristecer e, apenas se... conhecer de verdade, é música para uma alegria maior.
Não destrua o meu john, não destrua o John daquela galera que vai pro show quando ele vier, que o ama tanto quanto eu, não destrua o nosso John ao popular. John é para uma classe elevada de pessoas que doam sua alma para voar com ele, ou que querem descer do Trem e voltar pra casa de novo. Não, com ele não, não admito!