Tenho guardado esse texto há um tempo. Esperava que isso tudo fosse passar, nunca pensei que fosse me sentir assim de novo e fosse entregar à vida mais um final de semana enrolada no cobertor chorando de saudades de você. E então o final de semana passou e eu senti vontade de que você soubesse, mas sou covarde demais para ligar e contar que meu rosto está deformado, que passei dois dias assistindo filmes que você odiaria, esperando que você cruzasse a porta da frente e me desse algum sermão enquanto trocava o filme do DVD por algum daqueles seus filmes que nunca consegui ver até o fim.
Você não apareceu nenhuma vez e eu quase morri em todos os créditos finais. Acontece que eu vejo você em todo lugar, vejo seu carro em todo lugar. Todas as vezes respiro fundo, dou uma ajeitada no cabelo enquanto confiro a placa do carro. Nenhuma vez era você, exceto uma única vez.
Quando atravessei correndo a rua, entre os carros mesmo, vi um carro familiar, mas não achei que fosse você, nunca era, sequer olhei a placa, mas de novo a tatuagem no seu braço atravessou a janela do motorista e mudou minha vida. Parei, não conseguia me mexer, minha pernas travaram, eu queria correr até você e pular nos seus braços, mas estremeci. Temi que houvesse alguém sentado onde eu costumava sentar, com a cabeça encostada no ombro onde eu costumava deitar.
E meu coração se despedaçou novamente. Parei no meio fio e queria sentar no asfalto e deixar a chuva lavar toda a falta que você me faz.
Você não apareceu nenhuma vez e eu quase morri em todos os créditos finais. Acontece que eu vejo você em todo lugar, vejo seu carro em todo lugar. Todas as vezes respiro fundo, dou uma ajeitada no cabelo enquanto confiro a placa do carro. Nenhuma vez era você, exceto uma única vez.
Quando atravessei correndo a rua, entre os carros mesmo, vi um carro familiar, mas não achei que fosse você, nunca era, sequer olhei a placa, mas de novo a tatuagem no seu braço atravessou a janela do motorista e mudou minha vida. Parei, não conseguia me mexer, minha pernas travaram, eu queria correr até você e pular nos seus braços, mas estremeci. Temi que houvesse alguém sentado onde eu costumava sentar, com a cabeça encostada no ombro onde eu costumava deitar.
E meu coração se despedaçou novamente. Parei no meio fio e queria sentar no asfalto e deixar a chuva lavar toda a falta que você me faz.
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