Parte desse final de semana foi dedicado ao passado, em ajudar pessoas queridas. A outra parte dediquei inteiramente ao presente. Uma das conversas do dia dizia sobre ter pessoas novas, inimagináveis na vida de cada um ali; em analisar o passado, presente, possível futuro e se sentir em paz, com dever de missão cumprida, de capítulos acabados. 2011 foi um ano terrível, mas o melhor de nossas vidas. 2012 é o ano de demonstrar que as lições foram de fato aprendidas. O meu passado é uma coisa linda, mas hoje, mais que nunca, enxergo meu presente perfeito. Esse final de semana também serviu pra ver parte do meu passado ainda no presente de uma amiga, e vejo nela coisas que já vivi e dói em mim ver alguém se submetendo as mesmas coisas que não deram certo antes. Eu me sinto a melhor pessoa do mundo por não ser mais a mesma, por não ser aquela que passou aquilo tudo. Eu já me senti a pior pessoa por ter flertado com todas as coisas que eu considerei erradas no passado, mas eu me sinto humana, me sinto parte da massa e a sensação que tenho hoje, a paz que eu procurava, eu encontrei. Eu me tornei uma pessoa com caráter inferior ao de antes, mas hoje não me sinto sufocada com meus dógmas, hoje eu posso fazer tudo, hoje eu posso ser quem eu quiser ser, hoje eu posso me apaixonar por quem eu quiser, hoje eu me sinto capaz de amar mais do que antes, hoje eu me sinto capaz de amar do mesmo degráu, e de me entregar sem medo, porque hoje eu deixei de me sentir melhor do que os outros, porque eu deixei de ser. Essa paz não está a venda, essa paz vem do amor próprio, vem da satisfação e da tranquilidade de saber que todos os dias fiz o meu máximo para me fazer feliz. E eu consigo e eu sou. Obrigada domingo. Aqui saio às 3 da tarde e volto à meia noite e não suei sequer uma gota e não ouvi sequer uma grosseria.
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