quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Uma semaninhaa que passa faz uma baita diferença, né? Uma semana longa, que sentei com tanta gente diferente, ouvi tanta história bacana, olhei tanta coisa, mas que passou quadrada e pesada. Uma semana atrás eu me achava mulher, cheia das experiências, madura e hoje eu acordei menina de novo. A vida não é tão previsível assim, o caminho é longo. Mais um dos meus textos falando sobre mim, os maus hábitos/defeitos/personalidade são difíceis de sumir, mas eu vi o monstrinho, a criança mimada, prepotente, egoísta, dona da verdade aqui dentro de mim e tô morrendo de medo. Hoje eu senti medo de mim, de continuar tendo uma criança dessas aqui dentro. E pensar que perdi tantas boas histórias, porque essa maldita dessa voz interna esteve falando por tantos anos bloqueando tudo, de ser aberta e legal com as pessoas.
Não consigo mais mentir pra mim, continuar fazendo promessas pra pessoa no espelho? Não dá mais. Prometi tantas vezes mudar e eu nem sabia qual era o problema, só falava e falava o tempo todo, sem responsabilidade ou comprometimento, e tinham outros defeitos além desse. Parei de dar atenção pra tanta coisa, tanta gente, só pra ouvir a voz interna, só porque a voz interna era sempre mais importante que qualquer coisa, só porque a voz era a minha. Deixei de me importar com as pessoas, de cuidar dos meus queridos e tenho raiva de mim. Eu não era assim. Demorei muito pra me dar conta do quanto abri mão...é tarde pra muita coisa.
Passei tempo demais sendo superficial com os outros, que não quero mais dizer o que eles representam, eu quero viver. Quero me afastar das facilidades das palavras e das promessas, eu quero ser menos alguma coisa definida e me tornar real pra alguém de novo.

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