segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010

Virou o ano e naturalmente as coisas inacabadas encontraram seus lugares. Como esses dias em Salinas me fizeram bem, todas as músicas que ouvi, as besteiras que consumi, as chuvas que tomei e todos os momentos com meus bons e velhos amigos foram ideais. Não foi preciso fazer nada esses dias para que tudo ficasse muito bom. Redescobrir em mim uma satisfação em curtir a vida e desfazer laços repressores, me libertar de puritanismo, de conceitos e me reencontrar. Nos últimos dias do ano que acabou, tinha quase certeza que meu réveillon seria um fiasco, mas foi perfeito. Cheguei à Salinas dia 30 e no mesmo dia meu celular descarregou, não fiz questão de carregar, queria paz. Meia noite liguei pra única pessoa que não estava comigo e que precisava falar, a Samara. Não aconteceu nada de mágico ou absurdo, não me apaixonei por uma música, nem por uma paisagem, mas foi envolvente. Lanchei na chuva, andei na lama, bebi o suficiente para me encorajar e rir, rir, rir muito. Todos os dias tinha as companhias ideais desde a hora em que abria meus olhos, até a hora em que eu estava dormindo de novo. Dessa vez não tenho muito que escrever sobre como me sinto, parece que ganhei uma recompensa, todos esses momentos maravilhosos. Esse ano vou ficar sozinha, me divertir e é só isso o que EU quero, paz. Dois mil e dez veio embrulhado pra presente, inacreditável. Talvez essa alegria toda dure alguns dias, alguns meses e, se Deus quiser, o ano todo, pra que eu possa fazer as coisas que ainda não fiz. Quero viajar pra Vegas no final do ano, quero fazer umas loucuras pelo caminho e um interurbano pra acabar a ultima coisa que falta para me libertar de todas as correntes pra sempre. Eu não amo mais ninguém, por fim, enfim, exceto meus amigos. Liberdade, senti sua falta.
Feliz 2010 para todos.

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