segunda-feira, 15 de março de 2010

Drogas

É sobre isso e sobre vício também. Começa na hora que tem que começar, você tem o primeiro contato, fica curioso. Os mais ariscos experimentam de primeira, outros precisam de um tempo e tem gente que nunca usa. É como alguns relacionamentos, cria dependência daquele momento, uma nostalgia que se arrasta pelas lembranças de altos e baixos. Tem as que vão pela boa, outras pelo nariz, mas as que atravessam a pele são as piores. Essa viagem linda e aparentemente tão breve, vai destruindo aos poucos tudo dentro de você, se agarra em cada célula do corpo e te vira, exatamente como o amor. Do céu ao inferno em um instante, entorpece e inibi os sentidos e não da pra se imaginar sem esses degraus. Aí tudo começa a dar errado e a ‘viagem’ fica uma bosta, mesmo que seja boa, não da pra sair de cara, mas sai, uma hora sai. Nossa, que liberdade, que alegria, que felicidade estar livre dessas correntes, dá até vontade de rir me vendo escrever o que eu achava que sentia. Viver longe de tudo isso é perfeito, não entrar em contato com essas drogas, te mantém sóbrio, mas é claro que mais cedo ou mais tarde vai cair de pára-quedas na sua frente de novo. Esse é o momento decisivo, se não sentir nada ta curado, paga uma grade pra galera e comemora, mas tenho quase certeza que vai bater uma saudade enorme das coisas boas que tiveste naquela companhia. Aí que fode tudo...
Não esperava escrever sobre isso tão cedo, mas estou aqui escrevendo sobre meu único vicio, amar alguém.

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