segunda-feira, 23 de julho de 2012

Adeus você.

Logo que cheguei aqui te mandei um e-mail dizendo coisas bonitas e incompletas, mas sinceras. Estou aqui relendo sua resposta fria, como venho fazendo por todo esse tempo, dia após dia, porque foi o que sobrou de você. Demorei esse tempo todo pra entender que você não está, nem voltará a estar na minha vida de novo. Cavei a cova onde não significo mais nada pra você e eu vou me deixar decompor aqui.
Hoje uma música que falava sobre gostar de alguém que não está mais com você e sobre permanecer imóvel, metafóricamente, para que se essa pessoa, por quem estamos apaixonados, quisesse reconsiderar, estar imóvel faria histórias serem reescritas. Esse foi um grande momento pra mi, às 4 da manhã, hoje.
Lembrei de 6 anos atrás, de um dia que contei a você sobre o cara por quem eu era apaixonada na época, na biblioteca da UNAMA, e lembrei que nesse dia eu me dei conta de que eu estava me apaixonando por você e que nesse dia eu resolvi deixar pra trás a Bahia. Eu quis saber aonde eu iria com você e ninguém, absolutamente ninguém, me fez mais feliz até hoje do que você.
Durante o final de semana, depois de seis longos anos, me vi daquela mesma maneira por outra pessoa. Eu estou me movendo e deixando Belém pra trás.

Ps.: A música a que me refiro:

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